Pandemia provocada pelo novo coronavírus atinge área da Educação

No final do ano de 2019, o mundo foi surpreendido com a notícia de um novo vírus que surgiu na Província de Whuan, na China, infectando milhares de pessoas e provocando na sequência, uma pandemia mundial de grandes proporções. O novo coronavírus causa a Covid-19, doença que pode evoluir para formas graves de doenças respiratórias, atingindo principalmente as pessoas acima de 60 anos e portadores de cardiopatias, diabetes, doenças autoimunes, quem faz tratamento contra câncer, dentre outros grupos considerados de risco.

Acredita-se que o vírus chegou ao Brasil por volta do mês de fevereiro, o primeiro óbito pela doença foi registrado em março, sendo que, neste mesmo mês, iniciou-se no país o chamado “isolamento social”, com a suspensão das atividades não essenciais e o pedido para que as pessoas ficassem em casa. Estas ações, embora não parem o vírus, são indicadas para proteger os mais vulneráveis e diminuir a sobrecarga dos sistemas de saúde das cidades, evitando assim um colapso dos sistemas.

Há mais de 100 dias do início da pandemia, o Brasil já ultrapassou a infeliz marca de 2 milhões de infectados e mais de 75 mil mortos pela Covid-19. Uma grave crise política, econômica e sanitária se instalou no país, a situação ficou ainda mais grave com a inépcia do executivo federal em propor soluções para amenização da crise econômica que o país já vinha enfrentando. Pelo contrário, Bolsonaro investiu na tática de enfrentamento entre poderes e criou severas animosidades entre o executivo e os poderes legislativo e judiciário, colocando em ricos a democracia brasileira e a estabilidade das instituições democráticas inauguradas em 1988 pela Constituição Cidadã.

SUSPENSÃO DAS ATIVIDADES E NOVOS DESAFIOS

A cidade de Lavras vem sentido também todos os efeitos da pandemia, tendo atualmente mais de uma centena de infectados e um número de mortos acima da média nacional. E assim como em todo o setor da Educação, a UFLA suspendeu as aulas e paralisou praticamente todas as suas atividades presenciais, adotando, para a maioria dos servidores, o trabalho remoto.

Esta nova situação coloca os servidores da UFLA diante de muitos desafios para o presente e, principalmente, para o futuro. Nas universidades, já se inicia a discussão sobre o retorno às aulas após a pandemia, o que acontecerá com relação ao primeiro semestre letivo de 2020, como organizar o trabalho remoto e como será a segurança dos trabalhadores ao retorno do trabalho físico. Estes são temas importantes sobre os quais o Sindicato está de debruçando, pois todos eles impactarão fortemente o trabalho dos servidores Técnico-Administrativos em Educação.

A direção do Sindicato informa que estará atenta a todos os movimentos no sentido de garantir aos TAE as melhores condições possíveis para a realização do trabalho presencial, quando ele for possível, uma vez que não há, nesse momento, nenhuma previsão oficial de retorno. A direção está, ainda, em diálogo constante com os trabalhadores dos serviços essenciais, defendendo irrestritamente a garantia de condições de saúde e segurança laborais.

Fazemos um apelo a toda a categoria, em defesa de nossas vidas: fique em casa sempre que possível; saia exclusivamente em caso de necessidade; ao sair, use máscara e álcool em gel; lave sempre as mãos com água e sabão; mantenha os ambientes limpos e cuide bem da saúde!


Disponível em <https://sindufla.org.br/2023/05/23/contra-o-novo-arcabouco-fiscal/> Acesso: 09/06/2023 às 15:11